Enfermagem e Psicologia recordistas no desemprego
Mais uma confirmação daquilo que já todos sabemos e sentimos!...
E agora...
Venham de lá mais rácios?...
"O curso de Enfermagem do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave é o curso que, proporcionalmente, mais diplomados envia para os centros de emprego (74%). Um estudo hoje divulgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior revela os dados de empregabilidade dos cursos do superior.
Em percentagem, o curso de Enfermagem do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave é o recordista na colocação de diplomados no desemprego.
Em Dezembro de 2007, segundo o MCTES, 74% dos finalistas do curso estavam inscritos em centros de emprego. Logo de seguida surge a licenciatura de Filosofia da Universidade de Coimbra, com 68% dos diplomados no desemprego, e o curso de Engenharia Química do Politécnico de Bragança, com 63% dos finalistas desempregados.
Em números absolutos, o recordista é, porém, o curso de Psicologia Aplicada do ISPA, com 204 diplomados inscritos em centros de emprego. Outro dado a reter a superioridade relativa do ensino superior privado na colocação de diplomados no mercado de trabalho.
Enquanto que dos 283.400 licenciados e bacharéis que saíram das academias públicas entre 1996 e 2007, 6,2% (17.500) não têm emprego. No ensino privado, a percentagem de desempregados baixa para 5,5% (cerca de 9150 em 165.500).Na apresentação do estudo, Mariano Gago reforçou a hipótese da remodelação cursos com baixos índices de empregabilidade .
«Se se verificar que existem determinados cursos que, de forma persistente, são contribuintes sistemáticos para as inscrições no centro de emprego, tem de se reorganizar a situação», afirmou o ministro do Ensino Superior. O estudo está integralmente disponível em:"
Em Dezembro de 2007, segundo o MCTES, 74% dos finalistas do curso estavam inscritos em centros de emprego. Logo de seguida surge a licenciatura de Filosofia da Universidade de Coimbra, com 68% dos diplomados no desemprego, e o curso de Engenharia Química do Politécnico de Bragança, com 63% dos finalistas desempregados.
Em números absolutos, o recordista é, porém, o curso de Psicologia Aplicada do ISPA, com 204 diplomados inscritos em centros de emprego. Outro dado a reter a superioridade relativa do ensino superior privado na colocação de diplomados no mercado de trabalho.
Enquanto que dos 283.400 licenciados e bacharéis que saíram das academias públicas entre 1996 e 2007, 6,2% (17.500) não têm emprego. No ensino privado, a percentagem de desempregados baixa para 5,5% (cerca de 9150 em 165.500).Na apresentação do estudo, Mariano Gago reforçou a hipótese da remodelação cursos com baixos índices de empregabilidade .
«Se se verificar que existem determinados cursos que, de forma persistente, são contribuintes sistemáticos para as inscrições no centro de emprego, tem de se reorganizar a situação», afirmou o ministro do Ensino Superior. O estudo está integralmente disponível em:"
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11 comentários:
Não deixassem abrir tantas escolas de enfermagem.É a lei da oferta e da procura. A Ordem deveria já ter tido uma intervenção neste sentido.
A Ordem???
Só pode ser anedota!!!
Essa escola é uma boa escola, os números apresentados é que são mentira. Quer dizer não acham estranho aparecer um curso de enfermagem no meio de cursos de ciencias sociais???? naõ acham estranho????? Trata-se da unica Escola portuguesa que tem uma verdadeira estrutura lusófona, tem universidades proprias em 2 paises africanos e no brasil...tem duas escolas em Portugal. Estão a crescer e isso incomoda muita gente, agora nunca pensei que fosse possível ao estado Português, fazer um estudo tão inqualificável como aquele que foi feito...pelo amor de deus, contabilizar os inscritos no Centro de Emprego é no minimo ANEDÓTICO!!! Então e aqueles que não se inscrevem??? hahahah estão empregados???
Caro anónimo das 17.38 h, concordo consigo qd afirma que existem muitos desempregados que não estão inscritos no Centro de Emprego, no entanto essa é a única forma de ter dados objectivos e mensuráveis!
Mas parece-me que o dado e a afirmação mais importante neste texto é do Ministro M. Gago, qd afirma que: "Se se verificar que existem determinados cursos que, de forma persistente, são contribuintes sistemáticos para as inscrições no centro de emprego, tem de se reorganizar a situação"...
E a Enfermagem parece estar incluída dentro desta frase!...
Não concorda?
Será que a Ordem não vê, ou não quer ver?...
Quanto ao primeiro comentário, seja benvindo, colega do IPO Coimbra (a minha primeira instituição de trabalho, que marcou o meu percurso profissional de uma forma inesquecível)!
Parece que de momento a Ordem ainda não tem forma de controlar a abertura de novas escolas, está tudo ainda dependente da aprovação de uma das resoluções de uma Assembleia da OE nesse sentido, a ser tb viabilizada na Assembleia da República!?...
Teremos de aprender a viver com a "lei da oferta e da procura"... São os novos tempos da Enfermagem do séc. XXI!
Oxalá ainda se vá a tempo de fazer deste excesso de oferta de mão-de-obra na Enfermagem, algo de positivo para a sua dignificação e não o contrário...
Temos todos de contribuir nesse sentido e não só criticar, por criticar!
Um abraço, volte sempre!
Caro Enfermagem XXI
Peço desculpa por voltar ao tema, mas considero que está montada uma tei de tal maneira estranha sobre este assunto dos 74% de desmpregados que eu vou tentar explicar o problema.
No ano lectivo 2005/2006 o ISAVE formou os seu primeiros licenciados, 66 alunos. Destes 66 alunos que terminaram a licenciatura 64 estão a trabalhar e 2 deixaram de o fazer pois o contrato terminou em Janeiro último. Como tal se efectuarmos as contas para estabelecer a percentagem de desemprego nesses 66alunos que saíram no ano lectivo de 2005/2006 chegaríamos à seguinte operação 2 (alunos desempregados) / 66 (número total de alunos diplomados) = 3% de taxa de desemprego.
Como é possível constatar esta taxa de desemprego é radicalmente diferente dos 74% de desempregados, anunciada no “estudo” realizado. Há uma listagem referenciada pela instituição com o nome mail e telefone desses 66 alunos.
Este estudo realizado é um erro, um logro que passo a explicar...
Foram considerados para este estudo os alunos diplomados de 2006,no entanto foram considerados desempregados pessoas inscritas no IEFP de Dezembro de 2007…
Em Agosto de 2007 um ano se passou e sairam mais licenciados do ISAVE. De Agosto de 2007 em diante inscreveram-se no IEFP os alunos que terminaram a Licenciatura em Enfermagem de 2007 que foram 134 alunos. Como tal é impossível contabilizar apenas 66 licenciados, mas sim 200, ou seja 66+134 que dá exactamente 200 Licenciados em Enfermagem.
A Grande maioria destes 200 Licenciados em Enfermagem, estão a trabalhar até ja nem incluo os 66 iniciais, no entanto, muitos deles estão a trabalhar no exterior, fruto do desgoverno deste país, fruto de políticas de saúde ruinosas e fruto de uma instabilidade constante sentida no sector da Saúde em, Portugal e que afecta TODOS os profissionais de saúde.
Mesmo assim e se apenas considerarmos que 49 (numero apontado como sendo o dos inscritos no IEFP) dos 200 alunos , estão a trabalhar no exterior e continuam inscritos no IEFP os números continuam a ser muito diferentes… 49 (inscritos no IEFP) / 200 (alunos Licenciados em Enfermagem no ISAVE entre 2005/2006 e 2006/2007 ou seja 66 mais 134) = a 24,5% de taxa de desemprego, mais uma vez, um número muito diferente daquele apresentado no estudo realizado.
Resultado nem para calculos o nosso Governo e os seu órgãos servem...
Ja agora, caro Enfermeiro XXI sabia que se estiver a trabalhar com recibos verdes a sua situação no IEFP será sempre desmpregado? Qauntos colegas estarão nessa situação?
Um abraço, parebens pelo Blog e desculpe o testamento
Bem se é assim como descrito na mensagem anterior é lamentável que tenha acontecido.
Será estratégia do Governo no ataque à Enfermagem?
Já não digo nada...
Caros colegas e visitantes deste espaço, é necessário estar atento a tudo o que vai sendo anunciado e escrito sobre a nossa profissão - Enfermeiros!
A vossa atenção e a vossa voz tem que ser ouvida e "lida" em todos os locais onde entendam ser pertinente.
O que vos peço é que não ataquem e não critiquem apenas pelo acto de o fazer! Apresentem ideias, propostas e só assim poderemos aspirar a uma Enfermagem melhor e mais reconhecida a todos os níveis!
Os tempos não são de ter uma atitude passiva mas, de acções e ideias concretas!
Cumprimentos a todos e continuem a passar por cá!
ENFERMAGEM XXI
Demos continuidade a esta noticia ... Ou seja a tentativa de dizer que afinal todos os profissionais formados tem emprego...
Abraço e continuação dos posts
Eu fui Aluno do ISAVE ( Instituto Superior de Saúde do Alto Ave) sai em 2007 e estou a trabalhar em espanha... estou inscrito no centro de emprego como desempregado em portugal... da minha turma cerca de 100 estao a trabalhar fora de portugal...
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