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sexta-feira, abril 27, 2007

Estudo Europeu sobre mortes na estrada

Saiu hoje, o mais recente estudo europeu sobre a mortalidade nas estradas europeias. Como, infelizmente, seria de esperar Portugal ocupa um lugar no pódio apesar de ter registados nos últimos 5 anos (2001-2006) uma redução de 42%, nestes negros e trágicos números.

Há ainda alguns dados que ficam por divulgar e por conhecer, por enquanto e que dizem respeito à morbilidade resultante destes números e que contribuem (de que maneira) para a necessidade de cuidados (gerais e especializados) de enfermagem...


...desde a prevenção até à reabilitação!...
Para Reflectir-mos!


"Portugal situa-se no 20º lugar de uma tabela de 22 países no que respeita a sinistralidade rodoviária motivada por excesso de álcool – de acordo com o estudo europeu, 27,8 por cento das mortes em acidentes rodoviários devem-se a condutores alcoolizados. É apenas ultrapassado pela Espanha e pela França, com 28,8 e 29,5 por cento, respectivamente.

A tabela, que inclui dados de 20 Estados-membros da União Europeia e ainda da Suíça e da Noruega, é liderada pela República Checa, com uma percentagem de 4,8 e pela Áustria, com 5,9.

Uso de cinto de segurança

Segundo os dados divulgados pela Comissão Europeia, 86 por cento dos condutores portugueses de veículos particulares ou mistos usam cinto de segurança, número que coloca o país no meio da tabela.

Os franceses são os que mais utilizam os cintos de segurança, com 97 por cento, seguidos dos alemães, com 96 por cento. No outro extremo estão a Hungria, com 67 por cento de taxa de utilização de cinto de segurança, e a Bélgica, com 71 por cento. Uma em cada quatro mortes em acidentes nas estradas portuguesas deve-se a condução sob o efeito do álcool, segundo dados hoje divulgados em Bruxelas, no âmbito do Dia Europeu da Segurança Rodoviária.


Já no que respeita aos passageiros nos bancos de trás, Portugal está em 14 lugar num conjunto de 18 países, com uma taxa de utilização de 45 por cento. A Alemanha lidera esta tabela, com 89 por cento e Malta está em último lugar, com 28 por cento.

Evolução do número de mortos nas estradas
Em relação à evolução do número de mortos nas estradas, Portugal diminuiu 4 2 por cento entre 2001 e 2006, de 1.670 para 969. O Luxemburgo foi o país que teve uma maior redução – 49 por cento – de 70 e m 2001 para 36 em 2006. No mesmo período, a média de mortes dos 27 diminuiu 32 por cento, de 50.437 para 38.600.

A Comissão Europeia lançou em 2001 um Plano de acção para a Segurança Rodoviária que tem como objectivo reduzir o número de mortos para 25.000 até 2010."


Fonte: SIC online

quarta-feira, abril 11, 2007

"A Vergonha"

Porque têm sido vários os frequentadores deste espaço a manifestarem a sua opinião e indignação com o protocolo entre o Ministério da Saúde e as Farmácias, ao mesmo tempo que por um lado se critica a posição (apenas em estrevista pela Exa. Vice-Presidente) da Ordem dos Enfermeiros e os Enfermeiros se revêm melhor no texto publicado no site do SEN, vamos abrir aqui neste espaço a discussão sobre ambas as posições e sobre o que realmente é pertinente tomar como posição pela nossa classe:
Texto do SEN:



"7 de Abril de 2007


Acerca dos negócios entre o Ministro da Saúde e as farmácias (protocolos no dizer deles) discerníamos, perante os dados disponíveis, se estávamos num regime de pouca ou nenhuma vergonha. Por muito que nos custe, temos de admitir que estamos perante a mais perfeita ausência de vergonha.


As fitas que eles fazem para ocultarem as evidências.


É do domínuo público que muitos auxilirase de farm,ácia ( equivalente aos caixeiros das mercearias) praticam ilegalmente a Enfermagem, em flagrante usurpação de funções dos Enfermeiros. os donos das farmácias (farmacêuticos por via de regra e imposição legal) fecham os olhos a esta prática ilegal, pois serve para recompor os magros salários dos atendedores de balcão, já que tais serviços não podem ser contabilizados, o que não significa serem gratuitos. Os auxiliares embolsam esse dinheiro. Os patrões calam e consentem, pois reduzem as despesas da firma, com salários. O fisco também perde, porque estas «gorjetas» não estão sujeitas a tributação como as dos casinos. Os salários baixos não descontam o devido à segurança social. Todos cometem indevidamente e todos calam.


As desculpas são sempre as mesmas: dificuldade de acesso ao Centro de Saude, ainda que do outro ou, no mesmo lado da rua, esteja às moscas, um Centro de Enfermagem Permanente, vítima desta concorrência desleal.


A Ordem dos Enfermeiros, que agora se manifesta contrária ao protocolo de conveniência do Ministro da Saúde, no realinhamento de lucros mútuos (farmácias-governo) já devia ter dado mais atenção às várias denúncias de usurpação de funções (curandeirismo) praticado, às escâncaras, em inúmeras farmácias, que temos feito, prejudicando aqueles Enfermeiros que investem para exercerem, com todo o direito a profissão, em regime liberal. Até hoje, não obtivemos uma resposta. Congratulamo-nos com setas serôdias manifestações de repúdio. Vale mais tarde do que nunca. Mas é pouco; queremos mais e melhor, pelo menos igual à perseguição de colegas, que não pagam as quotas, mesmo que não exerçam, circunstância connhecida dos responsáveis da Ordem.


O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos não perde pitada, para minimizar as competências dos Enfermeiros e vai dizendo que são os Médicos que vigiam as vacinas nos Centros de Saúde, ou deviam ser. Nós acrescentamos que : nem uma coisa nem outra. Nunca tal se viu. quem ministra e controla o Plano Nacional de Vacinas são os Enfermeiros. Os Médicos, quando saem para o campo da prevenção, só dizem e fazem asneiras, pois a sua vocação e fornação é para as doenças, embora queiram meter o nariz, mesmo onde não são chamados. É óbvio que se uma vacina fizer adoecer uma pessoa, o Enfermeiro não hesita em dirigi-la ao Médico, agora sim, no seu âmbito.


O Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos vai dizendo que já há um número, embora reduzido de farmácias, segundo ele, onde com autorização prevista na lei (não diz qual), se dão vacinas. Reconhece que será precisa a contratação de profissionais qualificados (será que se refere a Enfermeiros ou a algum parafarmacêutico?), mas nota que «há farmacêuticos com qualificação em, administração de fármacos».


Sinceramente não conhecemos mas não excluímos essa possibilidade, embora nos inspira dois reparos reais, não hipotéticos, muito sérios:


O primeiro é que deontologicamente o Médico e o Enfermeiro se privam de exercerem nas farmácias a sua profissão, para não sucumbirem à tentação de venderem ao seu Cliente «gato por lebre», como é que, por enormidade de razõpes, o farmacêutico, que se devia privar de administrar os seus «medicamentos» aos Clientes da sua farmácia, está preparado numa área que o não dignifica, nem justifica;


O Segundo é que gostaríamos de ver o farmacêutico a esperar pelos Clientes em horas de funcionamento da farmácia, sobretudo os que passam por lá, mais habitualmente, para ministrarem vacinas, talvez de lotes em limite de prazo...


Diz o ditado que Deus «manda sermos bons e não manda sermos lorpas».


Seguindo a lógica do Ministro da Saúde e do Bastonário dos Farmacêuticos, vamos propor um protocolo para que Médicos, se o entenderem, mas sobretudo os Enfermeiros, vendam medicamentos, com desconto nos seus Centros de Enfermagem Permanente, pois se é verdadeira a dificuldade de acesso à farmácia de serviço. Quantas vezes os doentes ficam sem medicação urgente por não saberem onde fica a farmácia de serviço, nem terem meios para a demandarem!
A grandiosidade destas diferenças reside no facto de uam ser preventiva duma hipotética doença (a vacina) e não justificar interventores espúrios; a outra, salvação duma vida ( a medicação). Curisosamente a farmácia é a mais difícil de encontrar, não obstante a emergência da situação, essa sim, a requerer medidas de excepçãp.


Sendo assim, e disso não temos dúvidas, por que razão o recurso a tamanha violação da ética e Deontologias profissionais de Enfermeiros, Médicos e, sobretudo Farmacêuticos?


Qual o papel da Entidade Reguladora de quê?


Será que passou a «(des) reguladora» sem termos dado conta?


Ou será que só serve para cobrar mais taxa de inscrição repetida.


Se o Bastonário dos Farmacêuticos ao referir-se a pessoal habilitado para dar uma vacina, de quando em vez, está a pensar nos Enfermeiros, a Ordem nossa deve actualizar a lista de incompatibilidades, banindo farmácias, tanatórios e outras, para que esta desculpa deste Bastonário não seja uma farsa Bacoca.


Em nome de nada, pois uma vacina nem sequer é de ministração imediata ou urgente, donde se infere que as vacinas são o tal disfarce, o tal gato mal escondido, o Ministro feriu de morte a idoneidade moral de profissionais que devem ser insuspeitos. E não cremos que o tenha feito por desconhecimento da matéria em que se...


«Vale»!"

sábado, abril 07, 2007

Já estamos na Páscoa!

Para todos os que visitam este espaço uma:

Voltem Sempre!

ENFERMAGEM XXI