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sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Enfermagem e Psicologia recordistas no desemprego

Mais uma confirmação daquilo que já todos sabemos e sentimos!...

E agora...

Venham de lá mais rácios?...





"O curso de Enfermagem do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave é o curso que, proporcionalmente, mais diplomados envia para os centros de emprego (74%). Um estudo hoje divulgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior revela os dados de empregabilidade dos cursos do superior.


Em percentagem, o curso de Enfermagem do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave é o recordista na colocação de diplomados no desemprego.
Em Dezembro de 2007, segundo o MCTES, 74% dos finalistas do curso estavam inscritos em centros de emprego. Logo de seguida surge a licenciatura de Filosofia da Universidade de Coimbra, com 68% dos diplomados no desemprego, e o curso de Engenharia Química do Politécnico de Bragança, com 63% dos finalistas desempregados.
Em números absolutos, o recordista é, porém, o curso de Psicologia Aplicada do ISPA, com 204 diplomados inscritos em centros de emprego. Outro dado a reter a superioridade relativa do ensino superior privado na colocação de diplomados no mercado de trabalho.
Enquanto que dos 283.400 licenciados e bacharéis que saíram das academias públicas entre 1996 e 2007, 6,2% (17.500) não têm emprego. No ensino privado, a percentagem de desempregados baixa para 5,5% (cerca de 9150 em 165.500).Na apresentação do estudo, Mariano Gago reforçou a hipótese da remodelação cursos com baixos índices de empregabilidade .
«Se se verificar que existem determinados cursos que, de forma persistente, são contribuintes sistemáticos para as inscrições no centro de emprego, tem de se reorganizar a situação», afirmou o ministro do Ensino Superior. O estudo está integralmente disponível em:"

Parece que não é apenas pessimismo nosso...

Este texto que a seguir transcrevo, faz-me(nos) pensar para onde é que caminha este país e da imperiosa necessidade de "parar para pensar"!...

Será uma obrigação de todos nós mas, sobretudo daqueles que decidem e administram o dia-a-dia de milhões de portugueses, o de não ignorar a crise de valores, da comunicação social, e da justiça, da criminalidade, da insegurança e dos exageros cometidos pelo Estado...

Na saúde e sobretudo na nossa profissão (Enfermagem), o momento actual na minha opinião, também não é nada diferente...


Leiam, se puderem!


"Sedes alerta para crise social de contornos difíceis de prever

Sente-se em Portugal "um mal-estar difuso", que "alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional". Este é um dos muitos alertas lançados pela Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (Sedes), noticia o "Público".
Este mal-estar e a "degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento". E se essa espiral descendente continuar, "emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever".
Este é um dos muitos alertas lançados pela Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (Sedes) - uma das mais antigas e conceituadas associações cívicas portuguesas -, num documento ontem concluído e dirigido ao país.
Esta tomada de posição é uma reflexão sobre o momento que Portugal vive, com a associação a manifestar o seu dever de ética e responsabilidade para intervir e chamar a atenção "para os sinais de degradação da qualidade de vida cívica". Principais visados: o Estado, em geral, e os partidos políticos, em particular.
E para este "difuso mal-estar", frase que é o pilar de todo o documento, a Sedes centra-se em algumas questões: degradação da confiança no sistema político; sinais de crise nos valores, comunicação social e justiça; criminalidade, insegurança e os exageros cometidos pelo Estado.
O acentuar da "degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários" de todo o espectro político é o primeiro alerta da associação. E, aqui, os relatores do documento não têm dúvidas sobre a crise que surgirá caso não seja evitado o eventual fracasso da democracia representativa: "criará um vácuo propício ao acirrar das emoções mais primárias em detrimento da razão e à consequente emergência de derivas populistas, caciquistas, personalistas".


Fonte: Jornal de Negócios Online