DIAS DOS AVÓS ou DIA DO IDOSO ?...
De alguns anos a esta parte, o "Dia dos Avós" passou a ter um protagonismo que se bem que ainda não tem o mesmo mediatismo que o "Dia da Mãe", o "Dia do Pai", o "Dia da Mulher", o "Dia da Criança" e outros, mas tem começado a pouco e pouco a despertar a consciência das pessoas para a importância e a premência de dar ao idoso, sim porque o ser avó ou avô está indelevelmente ligado ao ciclo de vida situado na 3ª idade, o destaque devido.
Deste modo e porque, como revelaram os últimos Censos de 2001, a percentagem de população idosa ultrapassou, pela primeira vez, a população situada na faixa etária abaixo dos 65 anos, por isso é permente reformularmos o nosso conceito de avós, de idoso e de uma vez por todas colocá-los no lugar de destaque que lhe é devido e que merecem por mérito próprio.
A Enfermagem como uma profissão que tem como objecto de trabalho a - pessoa humana - qualquer que seja a fase do cilo de vida em que esta se situa, não pode ficar indeferente à importância do seu papel na intervenção e nos cuidados a desenvolver junto deste grupo populacional.
O facto de se viver mais anos, não é um problema, antes uma conquista histórica e não tirar partido desta seria uma enorme perda para todos.
A sociedade civil e política vê-se assim obrigada a repensar o papel do Idoso, de uma forma positiva, com um papel activo e como um cidadão a quem é necessário garantir a plenitude dos seus direitos e assegurar dignidade e qualidade de vida.
Para isso, todos somos chamados a contribuir por forma a garantir a qualidade de vida a que todos aspiramos com o envelhecimento.
O facto de ter mais idade, de ser ou não avô, ou avó, não deve implicar a demissão da vida e o começo da morte. Bem longe disso, deve significar a mudança de actividades, a preparação no sentido de aceitar que as actividades serão diferentes e, de maneira alguma, aceitar a ideia de não ter actividade, ou de dar contributos à sociedade.
Não podemos negar certo avanço, na forma como os idosos e a Geriatria e Gerontologia se tem vindo a afirmar no nosso país, mas no entanto ainda nos situamos longe da realidade dos países Europeus mais desenvolvidos, da América do Norte e mesmo de alguns países da América Latina.
A sociedade civil e política vê-se assim obrigada a repensar o papel do Idoso, de uma forma positiva, com um papel activo e como um cidadão a quem é necessário garantir a plenitude dos seus direitos e assegurar dignidade e qualidade de vida.
Para isso, todos somos chamados a contribuir por forma a garantir a qualidade de vida a que todos aspiramos com o envelhecimento.
O facto de ter mais idade, de ser ou não avô, ou avó, não deve implicar a demissão da vida e o começo da morte. Bem longe disso, deve significar a mudança de actividades, a preparação no sentido de aceitar que as actividades serão diferentes e, de maneira alguma, aceitar a ideia de não ter actividade, ou de dar contributos à sociedade.
Não podemos negar certo avanço, na forma como os idosos e a Geriatria e Gerontologia se tem vindo a afirmar no nosso país, mas no entanto ainda nos situamos longe da realidade dos países Europeus mais desenvolvidos, da América do Norte e mesmo de alguns países da América Latina.
Por isso, é necessário e possível, é permente dignificar cada vez mais o papel dos AVÓS e do IDOSO, tal como preconiza a nossa Constituição.
Assim o saibamos contruir e merecer, pois "velho, ninguém quer ser, mas todos lá queremos chegar"!
P.M.G.
4 comentários:
P.,
tens ideia da viabilidade de no nosso país um dia surgir a especialidade de geriatria/gerontologia? Bem sei que cada vez mais estamos a caminhar nesse sentido, mas parece-me que está relacionado com a humanização dos serviços de saúde e não propriamente com a construção de uma estrutura formal que leve à criação da especialidade.
Na faculdade tive uma disciplina que se chamava Gerontopsicologia, bastante interessante, por sinal, onde eram ensinadas técnicas de diagnóstico e diagnóstico diferencial, por exemplo, entre depressão major e Alzheimer, que como sabes, tantas vezes é confundida no idoso na sua fase inicial...
Olá, A.
Pois é, apesar de verificar alguns dos passos que estão a ser dados para a afirmação da Geriatria e Gerontologia, como uma especialidade de excelência nas disciplinas de saúde em Portugal, continuo a achar que existem muitos "lobies" para quem os idosos representam grandes lucros e um grande negócio!...
No entanto reconheço o trabalho de muitos e grandes profissionais, que procuram palmilhar um terreno que se apresenta cheio de "minas" e bunqueres (desculpem esta linguagem bélica!) reforçando a importância desta disciplina/especialidade (ex. Universidade de Aveiro, o Serviço de Med. I dos HUC, com o trabalho da Dra. Helena Saldanha e do Prof Teixeira Veríssimo em destaque).
A esperança é de que um dia tal como existe uma especialidade de Pediatria, exista também a de Geriatria, que pela especificidade de cada um dos grupos etários se impõe.
Cumprimentos,
P.M.G.
dias dos avós ou dias dos idosos? e porque não os dois??? gostei do blog, prometo voltar!
Obrigado!
Conto com mais intervenções.
Este é um espaço para discutir a nossa profissão e os Idosos, como principais "consumidores" de cuidados de saúde e, por consequência de cuidados de enfermagem, estão sempre nas minhas preferências e prioridades e não devem ser vistos apenas como números, como "negócio" (esta é uma palavra dura mas, que representa a realidade actual). Na minha opinião os passos agora dados só terão reflexo mais ou menos rápido e eficaz nas atitudes dos profissionais e das instituições de saúde, se passarem a estar continuamente "na ordem do dia" dos mesmos, e sobretudo dos responsáveis e dos decisores políticos desta área!
enfermagem21@gmail.com
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